quinta-feira, 21 de julho de 2016

A triste realidade da Olimpíada Rio 2016

Hoje dia 21 de Julho, foi lançado o especial transmídia que revela um lado esquecido das Olimpíadas - o que aconteceu com os milhares de removidos no Rio, depois de serem reassentados: www.apublica.org/100

O especial traz os depoimentos de 62 famílias, em entrevistas em áudio e vídeo. Elas podem ser livremente usadas e citadas por jornalistas de todo o Brasil, pois contam nas suas próprias palavras o que aconteceu.

É a mais extensa base de dados sobre as remoções olímpicas.

Fiquem a vontade para usar e indicar para jornalistas, pesquisadores, ativistas!! Também conheça o site 100, o maior levantamento sobre remoções da Olimpíada 2016 www.apublica.org/100

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O *projeto 100* é uma verdadeira maratona jornalística.

Produzida pela Agência Pública de Jornalismo Investigativo, esta reportagem especial multimídia busca investigar o que aconteceu após as remoções causadas pelas grandes obras construídas para a Olimpíada de 2016.

Foram ouvidas 100 famílias, uma amostra significativa do total (cerca de 4%). Neste site especial, elas contam o que viveram em vídeo e áudio, nas suas próprias palavras.

Trata-se do mais extenso levantamento já feito com essas vítimas de remoção, de interesse para pesquisadores, jornalistas, gestores de políticas públicas e qualquer um que queira ouvir seus relatos. Uma base de dados viva, e interativa. Não existe nada igual no Brasil.

Seja bem-vindo, e boa navegação! www.apublica.org/100 ---------------------

Fonte: *Natalia Viana* co-diretora, Agência Pública

apublica.org

+55 11 95487-4550 /

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Jornalismo,

Se é matéria, tem lide

Se tem lide, tem título

-- Especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, pela Faculdade de Informação e Comunicação FIC – UFG

Jornalista SRTE/GO 3196

Twitter: ROSIENY_TOMAZ

Skype: rosieny@brturbo.com

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Viagem ao Supremo Tribunal Federal - STJ em Brasília para banco de horas

A Faculdade Alfredo Nascer - Unifan, esta proporcionando uma experiencia impar aos alunos ativos no curso de Direito, regularmente matriculados nesta instituição. O convite esta aberto para uma viagem ao Supremo Tribunal Federal - STJ em Brasília.

Esta viagem bate e volta, realizada em somente um dia é muito produtiva, também uma ótima oportunidade de assistirem sessões nesses tribunais. Além da experiencia de conhecer o Supremo Tribunal de Justiça, vale horas extra-curriculares com uso total de 20h aula, para complementar o banco de horas, obrigatório ao final do bacharelado.

Agradecimentos ao Diretório Central dos Estudante - DCE, na pessoa do seu presidente Anderson Bezerra, estendendo o convite para os interessados que ainda não tiveram esta experiencia viajando para Brasilia.

Alunos com expediente de serviço, podem solicitar uma declaração para negociarem em seus respectivos trabalhos.

-- Release

Rosieny Tomaz Pereira, Especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, pela Faculdade de Informação e Comunicação FIC – UFG

Jornalista SRTE/GO 3196

Diretora de Comunicação - DCE/UNIFAN

Será que temos vivido da maneira correta? Será que valorizamos o que é importante? Ou estamos apenas fazendo contas? Ainda somos homens? Ou nos transformamos em cogumelos?

O PEQUENO PRÍNCIPE: SOBRE BUSCAR COM O CORAÇÃO

Sobre o que realmente temos controle na vida? Às vezes, me faço essa pergunta e chego à conclusão que sobre pouquíssimas coisas. A vida é mesmo frágil, é a chama de uma vela como diria Shakespeare. Além de frágil é fugaz, passa rápido e, contemporaneamente, em um mundo de extrema fluidez, a sensação que tenho é que a vida passa sem que eu possa de fato senti-la.

Temos que fazer mil e uma coisas em um dia, quando não temos condições de fazer cinco com qualidade. Cheios de obrigações e sem tempo para nada, o tempo passa e a chama que nos mantêm vivos fica mais fraca. Esse tempo não volta e pior, não fica na memória, pois não o gastamos com o que de fato deveria ser gasto.

A obrigação em dar certo na vida, não nos permite parar, ainda que não saibamos para aonde estamos indo. Essa maneira de se comportar intensifica-se com a vida em uma sociedade capitalista, em que a obrigação em dar certo na vida resume-se em ganhar dinheiro. Vivemos sob o jugo da alta performance e exigência de um mundo cada vez mais dinâmico.

O que me preocupa é a forma como já estamos adaptados a viver dessa forma, sem questionar se essa é a melhor forma de viver, pois como disse, a vida é breve e por ser breve deve ser aproveitada naquilo que realmente importa. Um dia a gente acorda, os anos se passaram e perdemos a oportunidade de deixar a nossa marca no mundo, de dar um abraço e ganhar um sorriso. Ou seja, ser importante para alguém e fazer de um alguém, importante.

Devemos produzir, devemos correr, devemos “ter” coisas para mostrar, como se objetos definissem pessoas, mas, mesmo que definam, são definições muito superficiais. Nessa busca incessante por um sem número de coisas, existem pessoas em lugares que não querem estar, em trabalhos que não trazem nenhuma felicidade, em relacionamentos vazios e contentam-se, afinal nos vendem a ideia de que essa é uma vida feliz.

Nós a aceitamos, por medo, preguiça ou insegurança, de viver uma vida que realmente faça jus a nossa existência e àquilo que somos. Acreditamos que a vida, dessa forma, é levada a sério, que estamos fazendo “coisas sérias”. Como é tola a sabedoria que os adultos carregam. Mal sabem que as areias da ampulheta chegam ao outro lado e suas vidas são vividas como a dos outros, sem diferenças, sem essência, sem nada que possa fazê-los importantes.

Tantas coisas que passam por nós ao longo da vida, tantas coisas que vem e vão, tantos que não nos lembramos, tantos que não lembram de nós. Poderíamos ter nos ocupado de menos coisas, ter ficado mais tempo com o que faz o coração enternecer, chorado quando sentisse vontade e colecionado sorrisos para fortalecer a alma.

Mas não temos tempo para essas coisas. No mundo dos adultos só há tempo para as coisas sérias, para fazer contas, para o racional. Desse modo, ao longo do tempo vamos esquecendo quem somos e nos transformamos em máquinas ou qualquer outra coisa. Nem tudo pode ser contado e, assim, há coisas que somente são sentidas. Embora, tenhamos nos ocupado muito em deixar de sentir. E nos orgulhamos disso, pois somos homens “sérios”.

“Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: “Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!” e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!”

Como a sabedoria do principezinho é diferente da nossa. Cegos da nossa razão, estamos inchados de orgulho de uma vida que nós afasta dos outros e de nós mesmos. Acreditamos que a felicidade está na grandiosidade ou quantidade. Guardamos tralhas que no fim das contas, apenas nos deixam mais vazios. Tentamos cultivar milhares de pessoas, mas não temos tempo para cuidá-las e, logo, não colhemos nada. Shakespeare disse que a vida é a chama de uma vela; Quintana que a vida é breve; Niemeyer que a vida é um sopro. Eu vos digo que a vida só vale a pena, quando com pequenas coisas se ganha um sorriso. Acho que a vida do homem contemporâneo não se adéqua ao que penso, mas as pessoas grandes são muito esquisitas e isso não fui eu que disse, mas um frágil e pequenino sábio:

- Os homens do teu planeta, disse o principezinho, cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... e não encontram o que procuram... - Não encontram, respondi...É, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa, ou num pouquinho d’água... - É verdade. E o principezinho acrescentou: - Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração...

© obvious: http://obviousmag.org/genialmente_louco/2015/o-pequeno-principe-sobre-buscar-com-o-coracao.html#ixzz46OR8BIzM Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebook