quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A violência e a guerra em dois aspectos que nos aflige

Realmente estamos em guerra porque com a globalização o mundo, tudo gira em torno de lucro, atrelado ao capitalismo. Segundo o coronel da policia do Rio De Janeiro - RJ, a violência lá já atingiu de domingo até o presente momento 25 mortos, 4 PMs feridos, 300 detidos ou presos com 102 carros e ônibus incendiados.

O que acontece quando pessoas se vê perdendo poder, perdem dinheiro que ali ganhavam, alias “traficavam” há muito tempo, elas se revoltam. Mas, a segurança publica tem que vencer o mal, e neste conceito é necessário que cobremos do Governo, garantia da nossa segurança.

Para a paz e o bem estar de todos é preciso que nas famílias brasileiras, os pais ensinem aos filhos o amor, o respeito ao próximo, coloquem limites, para que eles não sejam violentos. É preciso punir urgentemente e severamente os agentes da violência e os grupos de extermínio.

Devemos cobrar e reclamar aos lideres políticos, não podemos deixar acontecer esta guerra urbana, travada entre um exército de bandidos sustentados pelo crime organizado, e pelo estado impotente, em geral formados por traficantes despreparados, com poucos recursos, digo por que os criminosos do Rio não têm homens para ser reposto.

Como brasileiro, vamos torcer para que esta onda de violência, ataques, tiroteios, corrupção acabe logo e que as autoridades não continuem “tapando o sol com a peneira” negando o óbvio que nos rodeia.

Podemos dizer que bandidos do crime organizado, nada temem, pois não são punidos como deveriam; mandando esta turma para a cadeia, jogando a chave fora. Ao fato aceitamos que o Estado, que representa a sociedade, não enfrente esta questão com a atenção que merece.

Não bastasse esta guerra onde somos vítimas também de suas balas perdidas, temos outra guerra, a do trânsito, que nos coloca dentro de uma verdadeira guerra mundial.

Já no caso da guerra do trânsito, devemos enfrentar da mesma maneira que estamos enfrentando a epidemia da dengue, e o fizemos com a AIDS.

O difícil de engolir é o que se gasta em publicidade governamental em outras campanhas, quando morrem na nossa frente mais de 50 mil brasileiros por ano nesta guerra do trânsito em nossas ruas e rodovias.

Além de políticas publicas e uma forte campanha educativa, devemos tratar como bandidos estes marginais que matam, mutilam impunemente atrás de um volante.

Ufa, fim de folha. No trabalho são muitos relatórios de multas do DETRAN, AMT, CMTT, AGETOP cometidas por motoristas infratores.

Lamentável o país em que vivemos, boa noite.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

José Dirceu: "não posso aceitar o que Serra fez comigo"



Vagner Magalhães. Direto de São Paulo

O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu (PT), réu no processo do mensalão, afirmou nesta segunda-feira (1) no programa Roda Viva, da TV Cultura, que não pode aceitar o que o candidato derrotado à presidência da República, José Serra (PSDB) fez com ele durante a campanha. Dirceu diz que foi linchado publicamente antes do seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), mas acredita que o seu adversário não acabou politicamente e que tem valor porque lutou até o final. "Espero que ele tenha um papel na oposição. Não espero um País sem oposição. Não espero que o País viva assim", disse. O programa foi ao ar às 22h desta segunda-feira (1º).

De acordo com Dirceu, a postura do PSDB na campanha, notadamente no horário eleitoral de rádio e TV, foi inaceitável. "Não posso aceitar o que o José Serra fez comigo. Ele me linchou. E se eu for absolvido no Supremo, como é que fica? Ele me colocou como chefe de quadrilha. Eu tenho biografia, não tenho folha corrida", afirmou.

Após a gravação, Dirceu disse que o discurso feito por Serra ontem, reconhecendo a derrota, visa a mistificação e que é um discurso pequeno, do ponto de vista político. "O objetivo dele continua a ser a mistificação. Lutar pela liberdade e pela democracia como se ela estivesse ameaçada. Lutar pela liberdade e pela democracia, nós devemos sempre lutar. Agora, que esse é o principal problema do Brasil e a oposição deve ser construída em uma luta, como se nós fossemos uma ameaça para o País, não é correto.. Ele está vivendo em outro País", disse. Porém, por outro lado, Dirceu disse não subestimar a carreira política do adversário.

"Essa coisa de dizer que está morto, não vai mais fazer política, que não tem mais espaço, não é assim. Posso discordar, até condenar, porque acho que a guerra foi suja, a campanha se rebaixou muito. Essa questão religiosa, é muito grave que ele tenha trazido isso. A maneira como se tratou a questão da interrupção de gravidez, do aborto, mais grave ainda, mas isso não significa que eu reconheça que ele lutou e batalhou até o final", disse.

Segundo Dirceu, a partir de agora, o PSDB vai ter de superar a crise. "Agora é crise no partido porque eles estão praticamente empurrando o Aécio Neves para fora do partido. E quem autoriza isso está querendo que ele saia. Não é tão simples assim a vida não vai ser fácil do PSDB e do DEM. Mas eu não subestimo a oposição, porque ela tem força política", afirmou.

Dirceu disse que a oposição tinha a "certeza que ia ganhar a eleição de nós". Durante o programa, ele disse ainda que o governo Lula foi o que mais trabalhou contra a divisão do País e que o discurso da oposição, muitas vezes foi exatamente o contrário.

Sobre o seu julgamento no STF, Dirceu disse que vai fazer a sua defesa na sociedade e espera que o seu julgamento - ainda sem data definida - e que espera que ele não se transforme no 3º turno das eleições.

Por fim, ele afirmou que muitas vezes fica cansado consigo mesmo. "Virei um personagem que eu não sou, mas estou satisfeito com a solidariedade que recebi nesse País".