
Interessante notar como o mundo real vem imitando a ficção, trazendo consigo uma invasão de zumbis, disfarçados na forma de entretenimento, devorados vorazmente por uma geração inteira de consumidores famintos. Pode parecer ficção, mas é a recente geração Z, a geração Zumbi.
Vivenciamos uma enxurrada inédita na indústria de entretenimento, de eventos pós-apocalípticos e zumbis. Podemos citar o exemplo da série de TV sobre zumbis, Walking Dead, que, em sua 4ª temporada, é uma das mais assistidas nos EUA. O game da mesma série foi considerado game do ano em 2012 no Video Games Award. No próximo verão americano, Brad Pitt estrelará o “World War Z”, onde uma pandemia transforma o mundo em zumbis, sem esquecer o filme “Meu namorado é um zumbi”, que tem como protagonista um Zumbi “galã” (No estilo crepúsculo).
Na série de TV, da BBC inglesa, “In the flash”, zumbis são reabilitados e reinseridos na sociedade. A trama gira ao redor dos dramas e preconceitos dos “ex-mortos vivos”. Um game mobile incentiva a pratica de corrida outdoor usando zombies? Zombie Run conquistou mais de 450 mil adeptos chegando a ultrapassar a Nike, líder do segmento, nas mobile stores.
No Brasil, Walking Dead é um sucesso, em números de fãs nas redes sociais. Já temos uma produção brasileira, a websérie “Nerd of the Dead”, que já arrecadou mais de R$ 12 mil em crowdfunding para sua produção. Se interessa pelo tema? Visite o Universo Zumbi, (mais de 112 mil fãs no Facebook) e se surpreenda.
As causas da proliferação da “cultura zumbi”, segundo especialistas em comportamento, são decorrentes de alguns dilemas bem atuais: Crise financeira, perda da individualidade pela globalização, os efeitos da vida rotineira, a destruição do planeta pelo consumo exagerado de recursos naturais e o medo da erradicação da raça humana por alguma pandemia. Assuntos estes que ganham destaques diários na mídia. Segundo o Jornal “New York Observer”, “os zumbis representam a perda da individualidade, obrigando-nos a fazer parte de um coletivo”. O jornal americano “Channel 4” vai diz representarem “uma geração em desafeto, alienada, obcecada e inundada pela mídia.” Outros pesquisadores, acham que os zumbis representam nosso medo da morte e o contrário de nossa obsessão cultural por beleza, juventude e sexo, Daí o certo “prazer” ao matar e assistir zumbis serem exterminados em games ou filmes, que estaria relacionado a um certo “alívio” de nossas ansiedades modernas.

Alguns cuidados na abordagem ao consumidor da geração Z:
> Abolir o SPAM ou mensagens massificadas nas redes sociais;
> Tratar os consumidores como pessoas e não como parte da corporação;
> Relacionamento. As empresas inteligentes irão utilizar o social para transformarem consumidores em embaixadores das marcas, facilitando o marketing voluntário;
> Ser contagiante, incentivando a formação de comunidades em torno da marca;
> Agilidade: Utilizar ferramentas de CRM Social para automatizar o processo;
> Integração: Unificar a empresa em torno da mesma estratégia de relacionamento com consumidores. Novamente existem ferramentas de otimização.

O ciclo de vendas do consumidor da geração Z, também é diferente. Estes consumidores estão enterrados literalmente embaixo de burocracias contratuais e monopólios, muitas vezes deteriorando à espera de melhorias no setor e novos concorrentes. Cabe às empresas modernas identificarem as oportunidades através de ferramentas de monitoramento e gestão de relacionamento, iniciando a interação e o resgate deste “moribundo”. Interação esta, sempre através de conteúdo relevante, visando o relacionamento e a conversão do “zumbi” ao consumidor social e a embaixador e propagador da marca. Bem vindo ao mundo da geração Z.
Nenhum comentário:
Postar um comentário